samedi 11 décembre 2010

Acaso


Há muitos casos pra contar, começar por onde?

Algo misterioso e causador de fortes sensações
Inesperadas povoa minha inquieta alma.
Entender? Já nem tento.
Não digo que desgosto, nem que gosto...
Transcende minha coleção de vocábulos
Para que pudesse explicar.

Um enigma inscrito no mais profundo do ser,
Aceito por escolha que fiz desde que decidi viver
Por um segundo que fosse.
Fácil? Não! Desafio? Sim! O maior de minha vida.
Escolha de fato? Não creio.

Vontade? Sim, pois aqui estou em Vida
Para comentar sobre...

vendredi 16 juillet 2010

Pequena Miss Sunshine (Little Miss Sunshine - EUA 2006) legendado

Pequena Miss Sunshine

titulo original: (Little Miss Sunshine)
lançamento: 2006 (EUA)
direção: Jonathan Dayton , Valerie Faris
duração: 101 min
gênero: comédia, drama

  • site oficial:http://www2.foxsearchlight.com/littlemisssunshine/
  • estúdio:Deep River Productions / Bona Fide Productions / Big Beach Films / Third Gear Productions LLC
  • distribuidora:Fox Searchlight Pictures
  • direção: Jonathan Dayton , Valerie Faris
  • roteiro:Michael Arndt
  • produção:Albert Berger, David T. Friendly, Peter Saraf, Marc Turtletaub e Ron Yerxa
  • música:Mychael Danna e Devotchka
  • fotografia:Tim Suhrstedt
  • direção de arte:Alan E. Muraoka
  • figurino:Nancy Steiner
  • edição:Pamela Martin
  • efeitos especiais:LOOK! Effects Inc

    Little Miss Sunshine Little Miss Sunshine
 Uma fala: "Um perdedor é aquele que tem tanto medo de perder que acaba nem tentando"

Comentários: 


Francisco Russo
02/01/2006


A família Hoover é recheada de problemas. Richard (Greg Kinnear) tenta emplacar um manual de como obter sucesso em 9 passos. Frank (Steve Carell) acaba de tentar o suicídio, indo morar com a irmã Sheryl (Toni Collette), esposa de Richard, por recomendação médica. O pai de Richard (Alan Arkin) foi expulso do asilo por usar heroína e agora mora com o filho. Dwayne (Paul Dano), filho de Richard e Sheryl, fez voto de silêncio até conseguir se tornar piloto da Força Aérea americana. E a pequena Olive (Abigail Breslin), irmã de Dwayne,  treina exaustivamente para um concurso de beleza de pré-adolescentes. Eles têm problemas de relacionamento, mas embarcam numa viagem para fazer com que Olive realize o sonho de participar do concurso Pequena Miss Sunshine. Excelente filme. O contraste entre a crueza das características de cada personagem e a obrigação que todos têm de conviver juntos por alguns poucos dias provoca cenas hilariantes. Chega a ser surpreendente ver Steve Carell, conhecido por imitações e comédias como "O Virgem de 40 Anos", fazendo um personagem com uma carga dramática tão forte, que faz rir não por suas atitudes mas sim pelas situações em que seu personagem acaba se envolvendo. Destaque também para as atuações de Paul Dano e Alan Arkin, que brilham em cena. Um filme divertidíssimo, que tem boas chances de aparecer nas listas de indicados das premiações deste ano, nem que seja apenas na categoria de melhor roteiro original.

Christiane Wittelsbach do Musikalische Opfer - Oferenda Musical

14/07/2010

Este filme relata uma realidade que todos integrantes da familia escondiam dentro de si mesmos. Só com uma viagem é que vão descobrir todas as suas frustrações...neuras..identidade...vicio....sentimento de competição..megalomania.... e seus problemas afetivos-familiares.....apesar de ser classificado como comédia, eu o classifico como drama.
Outro filme muito bom e o Opium....mostra a psiquiatria na decada 40 ou 50...não estou correta com esta epoca desenvolvida no filme...mas uma psiquiatria totalmente arbitraria...uma escola psiquiatrica arbitraria nos tratamentos dos doentes.....vale a pena!!!

 Trailers:

Download the filme, enjoy and leave your opinion if you like:
Tamanho: 343,37 MB

mercredi 20 janvier 2010

Os pássaros (the birds) 1963 - Alfred Hitchcock



Os Pássaros (The Birds)
lançado em 1963 nos EUA
direção: Alfred Hitchcock
atores: Rod Taylor , Jessica Tandy , Suzanne Pleshette , Tippi Hedren , Veronica Cartwright
duração: 114 min
gênero: Ficção
link para download (versão completa): http://www.megaupload.com/?d=5S38IQEH


Em "Os Pássaros" (The Birds), de 1963, Alfred Hitchcock demonstra, como em vários outros momentos de diversas obras suas, o raro domínio sobre a linguagem cinematográfica que lhe é bem próprio. Certamente o trecho mais contundente de "Os Pássaros", para ilustrar a singular habilidade do cineasta inglês, é a sequência em que a protagonista Melanie se dirige até a casa de Mitch: primeiro o percurso feito de automóvel e, principalmente, a travessia da Bodega Bay de barco são um excelente exemplar do produto cinematográfico em seu estado mais puro e essencial; toda a sequência é contada através, e tão somente, de imagens, sem trilha ou diálogos. Não fosse pela sonorização, seria um completo retorno ao cinema mudo. O aspecto interessante e a beleza dessa sequência, claro, não advém de um mera saudade dos tempos iniciais do cinema; Hitch, como grande manipulador, mantém o espectador em um estado de tensão crescente, à medida que Melanie se aproxima da casa de Mitch. A partir do motor do barco ligado, a câmera mostra, alternadamente, a visão de Melanie da casa de Mitch do outro lado da baía e um plano objetivo em que se vê o barco vindo de frente e a vastidão do mar e do céu ao fundo. Essa alternância de planos e a longa duração da sequência, que mostra todo o percurso de Melanie, sugere ao espectador que algo de extraordinário está na iminência de acontecer. E reafirmando, tudo se desenrola sem qualquer locução, diálogo e, principalmente, sem música, que costuma ser ponto forte e essencial em outros filme de Hitchcock, como "Frenesi" e, talvez maior exemplo disso, "Psicose". O suspense é mantido até o final da sequência, sem que nada de inesperado ocorra; apenas quando Melanie faz o caminho de volta ocorre o primeiro ataque dos pássaros: uma gaivota investe inexplicavelmente contra a cabeça de Melanie.Um dos elementos fundamentais geradores da atmosfera de tensão que recobre quase todo o desenrolar do filme é a falta de explicação do súbito comportamento agressivo dos pássaros de Bodega Bay. O que dá margem, inclusive, à uma sequência deliciosamente cômica, quando vários do habitantes da região discutem sobre o problema dos pássaros em um bar, com destaque para o contraste entre a ornitóloga cética e o bêbado apocalíptico. O absurdo do comportamento dos pássaros que, inexplicável e violentamente, agridem as pessoas às enxurradas e de modo intermitente, acaba por aumentar a angústia do espectador, que não sabe o que esperar para a cena seguinte. Aí é que Hitchcock brinca com nossas expectativas, nos surpreendendo com um violento ataque ou com uma, não menos estranha, quietação momentânea dos pássaros.Outro grande ponto a favor de Hitch é o resultado obtido pelo filme sem a disponibilidade das atuais técnicas de computação gráfica, de criação de efeitos visuais. Isso só prova a tese de que não se faz uma boa obra cinematográfica apenas com muito dinheiro e alta tecnologia; é fundamental ao menos um domínio razoável das técnicas da linguagem fílmica. Apesar de várias montagens fotográficas utilizadas por Hitch para algumas das cenas de ataque dos pássaros, ele teve de usar também pássaros reais e treinados, inúmeros deles. Os ataques eram simulados, sendo os pássaros muitas vezes atraídos com comida, além dos pássaros empalhados para completar a multidão que se põe atrás de Melanie, enquanto ela fuma num banco da escola de Bodega Bay. Mas provavelmente "Os Pássaros", se realizado pelo mesmo Hithcock nos dias de hoje, teria um impacto ainda maior em suas cenas mais violentas. Mas enfim, infeliz do cineasta que faz uso gratuito dos efeitos especiais hoje disponibilizados por Hollywood e mais infeliz o espectador que se dispõe a ver um filme atraído apenas por tais efeitos: mútua mediocridade que fere o status artístico do cinema.Neste filme é demonstrada a preferência de Hitch por estúdios, em detrimento das locações. Na seqüência inicial, quando Tippi Hedren, vista de longe, atravessa a rua em São Francisco, o cenário é São Francisco mesmo. Mas quando ela chega à calçada e passa por trás de um poste, sem que se perceba o corte, a cena já é de estúdio: ela leva o assobio de um garoto e, ao se aproximar da loja de pássaros, Hitchcock sai pela porta com os dois cachorros - tudo isso era o estúdio da Universal..., segundo as palavras de Ruy Castro.O final é mais uma genial "brincadeira" de Hitch que, contrariando o roteiro original, deixou o filme sem desfecho, o que, sem dúvida incomoda grande parte, talvez a maioria do público. Após a terrivelmente angustiante fuga dos protagonistas da casa de Mitch, em meio a um sem número de pássaros, o carro que os leva segue em direção à ponte de São Francisco e o filme é interrompido num plano geral, sem ao menos o famigerado "The End", tradicional e corriqueiro à época de "Os Pássaros". Originalmente eles chegariam à ponte, então tomada por pássaros. Tal alternativa também não daria cabo do enredo, mas seria um pouco menos angustiante e enigmático. Hitchcock, contudo, optou por "deixar no ar", em lugar de criar uma idéia de inexorabilidade do apocalipse causado pelos pássaros.

dimanche 22 novembre 2009

Virtualidade real: Cinco sentidos para entrar na matriz

Cypher Matrix



Matrix
Pesquisadores britânicos apresentaram dia 04/03/09, em Londres, um equipamento de realidade virtual capaz de estimular simultaneamente os cinco sentidos do usuário: visão, audição, olfato, paladar e tato. Chamado de “casulo virtual”, ele pode ser usado futuramente por games ou turistas virtuais, por exemplo, na simulação a viagens para países distantes. Além dessa notícia, é importante ressaltar alguns princípios filosóficos.
“Não podemos duvidar de que existimos quando duvidamos; e este é o primeiro conhecimento que obtemos filosofando com ordem. Assim, rejeitando todas aquelas coisas de que podemos duvidar de algum modo, e até mesmo imaginando que são falsas, facilmente supomos que não existe nenhum Deus, nenhum céu, nenhuns corpos; e que nós mesmos não temos mãos nem pés, nem de resto corpo algum; mas não assim que nada somos, nós que tais coisas pensamos: pois repugna que se admita que aquele que pensa, no próprio momento em que pensa, não exista. E, por conseguinte, este conhecimento, eu penso, logo existo, é o primeiro e mais certo de todos, que ocorre a quem quer que filosofa com ordem.”
Descartes, Princípios da Filosofia, I Parte
Assim como Descartes afirmou em seus ensaios, de que não existe corpo, mãos, pés, nada, somente cérebros dentro de baldes com uma solução ligados a uma grande máquina inteligente gerando uma ilusão da vida normal, depois de várias décadas, vemos isso acontecer.

A realidade virtual e agora o termo sugerido Virtualidade real, chega ainda mais próximo do colocado por Descartes, já que podemos sentir, ouvir, cheirar, ver e saborear o real num mundo virtual. O fato de explorar os cinco sentidos, mistura o real com o virtual e logo logo ficaremos imersos numa ilusão criada por nossos desejos. E quem falou que isso é ruim?

Assim como Cypher em Matrix, que sabia que o bife não existia, mas o percebia tão real, tão suculento, tão cheiroso e gostoso, num breve futuro poderemos de nossas casas visitar qualquer lugar do mundo, encontrar pessoas, provar novos sabores, dirigir o carro que quisermos, ou mesmo pilotar um jato, manter relações com quem quisermos, até mesmo uma pessoa que não exista na vida real, afinal, poderemos fazer absolutamente tudo.  

O mundo ilusório criado pelos desejos de seus usuários ficarão no futuro muito mais sutis e não precisaremos de casulos, nem óculos, nenhum aparelho. Tudo estará dentro do nosso cérebro. Acreditar e desejar nesse caso será o gatilho para a viagem ilusória, a conexão com a matriz. Você acha que essa afirmação é irreal, que nunca vai acontecer?

Se alguém nos falasse há 10 anos atrás sobre esse projeto britânico “casulo virtual”, iríamos achar coisa de cinema. Pois é,  a virtualidade real está aí, mais real do que nunca. Ainda teremos que colocar um capacete e outros apetrechos, mas como tudo na tecnologia minimiza, com a virtualidade não será diferente.  A minimização irá suprimir os conectores e restará somente nosso transporte (o cérebro).

Para finalizar esse “parênteses” quero colocar duas coisas:
- A matriz, esse mundo ilusório já existe a muito tempo em diversos aspectos (discutirei em outra ocasião)
- Uma pergunta para responder no futuro: a) Sou um cérebro num balde   ou  b) Sou um ser humano de carne e osso

Voltando ao projeto britânico…
Virtual Cocoon



Com o equipamento, seria possível levar alunos de história ao Egito antigo, onde o estímulo dos sentidos indicaria quais os visuais, sons e cheiros das ruas locais. Se o professor preferisse o século 21, poderia fazer com seus estudantes uma visita virtual a Tóquio, por exemplo, onde eles viveriam as sensações proporcionadas pelas ruas da cidade japonesa.

Para fazer isso, uma espécie de capacete – o “casulo”, como é chamado pelos pesquisadores – reúne diversas capacidades computacionais e produtos eletrônicos dentro de sua estrutura. Esses itens são usados com o objetivo de imergir o usuário em uma situação inexistente, fazendo com que ela pareça extremamente real. De acordo com os pesquisadores, o projeto deve ser concluído em cinco anos.

Segundo o jornal “Daily Mail”, o protótipo se conecta sem fio em um computador, que envia as informações sobre um ambiente virtual ou um ambiente real, porém remoto. As imagens são exibidas em uma tela. Um tubo conectado a uma caixa com diferentes produtos envia ao nariz do usuário cheiros, enquanto um equipamento parecido espirra sabores com diferentes texturas em sua boca. O calor e a umidade podem ser alterados com ventiladores e aquecedores, e alto-falantes reproduzem os sons ambientes.

Desenvolvido com fundos do Conselho de Pesquisa de Ciências Físicas e Engenharia (EPSRC, na sigla em inglês), o projeto apresentado em 04/03/2009 tem participação de cientistas das universidades de York e de Warwick.
“Projetos de realidade virtual geralmente focam em um ou dois dos cinco sentidos – com freqüência, a visão e audição. Não conhecemos outro grupo de pesquisa no mundo que tenha um objetivo como o nosso [de estimular os cinco sentidos]”, disse o professor David Howard, da Universidade de York, líder da iniciativa.
Para a conclusão do projeto, os pesquisadores ainda pretendem tornar o “casulo” mais leve, mais confortável e mais barato.
Fonte: G1, Wired e diversas fontes
 
Por Grazziani Colombo

jeudi 15 octobre 2009

A virtualidade e a vitalidade - as tecnologias de informação e o consumismo em saúde.



Por: Paulo Roberto Vasconcellos-Silva
INTRODUCCIÓN / RESUMEN


Na última década, tem-se observado uma interessante ampliação dos conceitos de consumo, a se deslocar na direção de esferas sociais até agora não contempladas pelas categorias clássicas. Um dos desafios teóricos se refere à dificuldade de extrapolação das perspectivas econômicas do consumismo ao campo da saúde no contexto das novas TICs. Os indivíduos se vêm incitados à condição de consumidores de artefatos e serviços sob o imperativo da auto-responsabilização e do auto-cuidado. Inovações tecno-científicas nos levam à reformulação de perguntas desde sempre vinculadas à condição humana: quem somos, a que somos vulneráveis e o que consumir para prolongar e ampliar nossas limitações carnais? Colocam-se agora outras questões acerca da expectativa do que é ser um organismo biológico mediado por psicofármacos, transplantes de órgãos e aprimoramento genético a modificar a idéia do humano em uma nova forma de “ordenação de si”. Sob tais perspectivas, nunca se consumiu tanto em prescrições, estatísticas e terapias totemizados pelas TICs e cada vez mais avidamente consumidos no circuito da bioeconomia da vitalidade no cenário da mercadorização do cotidiano. Consome-se não apenas saúde, mas também vitalidade decomposta em artefatos de armazenar e comercializar no contexto de uma nova bioeconomia - não mais ligada à idéia de emulação e posse, e sim a novas formas de perceber-se e cuidar-se dadas as ameaças dos múltiplos novos riscos e frente às novas definições do que é ser humano.

mardi 1 septembre 2009

O Caminho dos Homens de Duas Cabeças – A Coexistência dos Duplos

por Carlos Machado

Ficheiro:August Macke 033.jpg

E o meu ser se esgota

na procura patológica

do que nem eu sei o que é

e esse é

não há nunca

em parte alguma

prazer algum

mantra

mito nenhum

que me baste.

(Waly Salomão)

Talvez a melhor forma de testarmos nossa capacidade de compreensão do diferente seja assumir a eficácia de idéias que, mesmo contrárias ao escopo original de nosso pensamento, leva-nos alhures, além da pretensão de nossos discursos sobre os objetos. O que os objetos são, em si mesmos, fora da maneira como nossa percepção os recebe, permanece totalmente desconhecido para nós. Não conhecemos coisa alguma a não ser o nosso modo de perceber tais objetos. Um modo que nos é peculiar e não necessariamente compartilhado por todos os seres.

→ continue lendo: http://sobremodernidade.blogspot.com/2009/07/o-caminho-dos-homens-de-duas-cabecas.html