mardi 1 septembre 2009

O Caminho dos Homens de Duas Cabeças – A Coexistência dos Duplos

por Carlos Machado

Ficheiro:August Macke 033.jpg

E o meu ser se esgota

na procura patológica

do que nem eu sei o que é

e esse é

não há nunca

em parte alguma

prazer algum

mantra

mito nenhum

que me baste.

(Waly Salomão)

Talvez a melhor forma de testarmos nossa capacidade de compreensão do diferente seja assumir a eficácia de idéias que, mesmo contrárias ao escopo original de nosso pensamento, leva-nos alhures, além da pretensão de nossos discursos sobre os objetos. O que os objetos são, em si mesmos, fora da maneira como nossa percepção os recebe, permanece totalmente desconhecido para nós. Não conhecemos coisa alguma a não ser o nosso modo de perceber tais objetos. Um modo que nos é peculiar e não necessariamente compartilhado por todos os seres.

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